Com origem no Porto no início do século XIX, em 1822. A Casa Leitão torna-se uma referência na Joalharia ao ser nomeada, em 1873, por D. Pedro II, Imperador do Brasil, Ourives da Casa Imperial Brasileira e, em 1887, por D. Luís I, Rei de Portugal, Joalheiros da Coroa Portuguesa.
O título de Joalheiros da Coroa faz com que a Casa Leitão se transfira do Porto para Lisboa, para junto da Corte, onde estabelece uma “moderna” oficina de ourives que ainda se mantém em laboração nos dias de hoje.
Com lojas em Lisboa e Cascais – Chiado, Bairro Alto e Arcadas do Parque Estoril – a Casa Leitão representa modernidade, caráter e qualidade na Joalharia integrando nos processos tradicionais de produção as mais atualizadas técnicas de design e manufatura.
A Casa Leitão destaca-se também no fabrico de peças por medida e personalizadas, nomeadamente anéis de noivado, joias, faqueiros, baixelas, bem como a manutenção e restauro.
Estes serviços, com o acompanhamento da equipa de profissionais da oficina, onde o saber passa de geração em geração, evidenciam um caráter próprio, fator distintivo da Leitão & Irmão.
José Pinto Leitão registou o punção (marca pessoal de fabrico) “JPL” e abriu o seu negócio na Rua das Flores, o clássico arruamento dos ourives do ouro no Porto.
“… O typo do estabelecimento d’aquella época era a loja-officina, em que o oficial trabalhava à vista do freguez, junto do «caixão», o balcão de venda ao lado. O artigo typico produzido era o «coração», a arrecada, o cordão, as peças que no norte se levavam à festa, à missa cantada, ao arraial…”
D. Pedro II, Imperador do Brasil, concede a Leitão & Irmão o título de “Ourives da Casa Imperial do Brasil”. A ligação entre a Coroa e a casa Leitão remonta ao cerco do Porto (1832 / 1833), onde José Teixeira da Trindade estabelece relações particulares com D. Pedro IV de Portugal e I do Brasil.
Abertura da loja na zona cosmopolita do Chiado, em Lisboa. A Leitão & Irmão, com os irmãos Narciso e José, desenvolve a sua atividade na capital do reino beneficiando da proximidade da corte. Neste período, empreendem o projeto artístico de restaurar as tradições da ourivesaria portuguesa, marcando a renovação da ourivesaria na segunda metade do século XIX.
Joias oferecidas pela família real portuguesa à princesa D. Amélia de Orleans por ocasião do seu casamento com o D. Carlos, futuro rei de Portugal.
O conjunto era composto por um diadema de brilhantes oferecido pelo rei D. Luís; um colar de brilhantes, pela rainha D. Maria Pia; um colar de brilhantes e safiras escolha do príncipe D. Carlos; um par de binóculos em tartaruga, ouro e brilhantes pelo Infante D. Afonso e um pregador de brilhantes pelo Infante D. Augusto. Entre estas joias, destaca-se o diadema de diamantes usado, em 1995, por D. Isabel aquando do seu casamento com D. Duarte de Bragança.
No dia 1 de dezembro, D. Luís atribuiu à casa Leitão & Irmão o título de “Joalheiros da Coroa”.
A Leitão & Irmão continuou a ser a escolha da Casa Real para a criação de presentes a familiares, amigos e personalidades.
A rainha D. Maria Pia foi igualmente uma entusiasta e fiel cliente. Teve um papel determinante na aquisição de inúmeros objetos utilitários e decorativos, em prata e ouro, na sua maioria de requinte e sobriedade, reveladores de uma preferência pela estética do neo-rocaille.
Baixela Barahona, considerada uma obra-maior da ourivesaria portuguesa. O desenho e a modelação foram confiados a Columbano Bordalo Pinheiro, um dos grandes artistas da época.
Cofre da Cidadania, oferecido ao príncipe D. Luís Filipe durante a viagem real às colónias portuguesas de África em 1907.
Foi manufaturado nas oficinas do Bairro Alto pelas mãos de dois mestres prateiros portugueses: João da Silva, um jovem e promissor cinzelador, aprendiz nas oficinas do Bairro Alto e posteriormente formado em Paris e Genéve, e Júlio Rodrigues Pinto, chefe da oficina. Em prata cinzelada e com quatro presas de marfim aplicadas sobre a tampa, assenta em quatro rinocerontes e ostenta nas arestas figuras de nativos.
Na terceira geração foi Jaime de Castro Leitão que tomou conta da casa. Estudou em Paris, onde conviveu com os grandes artistas da “Belle Époque”. Com René Lalique desenhou diferentes peças, entre elas um faqueiro de prata, registado em 1917, que se mantém em produção nos dias de hoje.
Taça de Portugal em prata cinzelada. A taça remete para os Descobrimentos, com caravelas cinzeladas em diferentes locais do troféu. Sobre as caravelas destacam-se as cinco quinas. Por cima das asas está a esfera armilar, encimada pela cruz de Cristo, referências da portugalidade.
Coroa de Nossa Senhora de Fátima, uma das mais divulgadas joias portuguesas. Oferta dos portugueses em sinal de gratidão pelos seus filhos terem sido poupados aos dramas da 2ª Grande Guerra.
A coroa, em ouro e pedras preciosas, resultado de uma campanha nacional de ofertas confiadas à casa Leitão, foi trabalhada durante três meses por doze artífices e tem cravadas em ouro 313 pérolas e 2679 pedras preciosas.
Quase meio século depois, em 1984, esta obra ganhou outro relevo quando o Papa João Paulo II ofereceu a Nossa Senhora de Fátima a bala que o atingiu no atentado de 13 de maio de 1981 no Vaticano. A bala encontrou o encaixe perfeito no espaço vazio, deixado em 1942 na união das oito hastes que constituem a coroa de Rainha.
A Leitão & Irmão, reestrutura-se a partir da sua origem industrial.
Inspirados na visita a Portugal de João Paulo II, iniciou-se a execução, na oficina do Bairro Alto, do presépio concebido pela escultora Graça Costa Cabral. A rigorosa interpretação plástica da escultora, os brilhos, as texturas e matrizes requeriam um processo novo que produzisse peças sem costuras, soldaduras ou uniões, respeitando a original talhada num só bloco.
O processo fundiu a experiência dos artesãos com a tecnologia de vanguarda. As primeiras provas de autor foram oferecidas ao Papa João Paulo II, em 1982, durante a sua primeira peregrinação a Fátima.
A Baixela Pedro Leitão, exemplo da associação entre a joalharia e artistas consagrados, é um novo símbolo de atualidade. Por proposta do gastrónomo José Bento dos Santos, foi distinguida em Paris com o Prix de l’Art de la Table, atribuído pela Academie Internationale de La Gastronomie.
Após o fecho da loja do Chiado, deu-se a reabertura da loja no ponto mais cosmopolita de Lisboa.
Coleção Solitário – platina e diamantes. O diamante é deixado suspenso sobre outro diamante que o ilumina. Uma cravação inovadora e exclusiva da Casa Leitão.
Coroa de Rainha desenhada para a imagem de Nossa Senhora.
A Coroa é uma interpretação da Coroa original criada por Leitão e Irmão em 1942 e redesenhada no início do Sec. XXI para a imagem de Nossa Senhora de Fátima coroada na Catedral de Westminster, no Reino Unido, em 2017, ano do centenário das aparições.
A “Coroa do Novo Milénio” coroou igualmente a imagem de Nossa Senhora de Fátima na Sé Catedral de Lisboa, onde se encontra em exposição desde 8 de Dezembro de 2017.
15 anos após da reabertura a loja Leitão & Irmão no Chiado, esta sofre um incêndio em 2020, pleno Covid. Em 6 meses a loja é renovada e volta a abrir para receber os seus clientes na sua nova Flagship store.
Criação e manufatura do troféu para a Mirpuri Foundation.
Já na sexta geração na família, a Leitão & Irmão honra o seu percurso de 200 anos e dá as boas-vindas ao futuro da marca.
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Chiado
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(chamada para rede móvel nacional)
2ª a dom | 10h00-19h00
Bairro Alto
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(chamada para rede fixa nacional)
+351 913 197 263
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2ª a 6ª | 10h00-19h00
Estoril, Cascais
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2ª a dom | 10h00-19h00
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